domingo, 10 de novembro de 2013

Era só o que faltava ...Shaun Ryder falando sobre Extra-Terrestres

O doidão vocalista do Happy Mondays, meu herói, Shaun Ryder está estreando hoje na Inglaterra e logo mais no resto do mundo, no canal a cabo History, o seu próprio programa chamado Shaun Ryder on UFOs.

Onde relata suas experiências com os UFOse investiga outras histórias relacionadas aos nossos visitantes de outros planetas.

Mas, que é bizarro é, ainda mais pensando no apresentador. Mas, o Happy Mondays também tem um outro membro com uma atividade paralela razoavelmente bizarra: Bez  virou produtor de abelhas e mel.




quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Buenos Aires - 02.11.13 - BLUR - QUILMES ROCK 2013

Mais uma loucura feita, e dessa vez para concretizar ou melhor, antecipar a realização de um sonho da Fá: finalmente ver Blur ao vivo.

Eu já havia assistido em 1999, no período de grandes shows na época de inauguração do Credicard Hall, que em um período de poucas semanas ou meses, teve: Titãs/Paralamas, Red Hot Chili Peppers (com a volta do John Frusciante), Blur e um pouco depois, Alanis.

Bom, enfim, finalmente no dia 02 embarcamos pela manhã, chegamos em BUE por volta das 10:30 (hora local) no Aeroparque (uma mão na roda, já que fica na cidade e perto do centro). Pegamos um taxi e fomos direto para o Ibis do Obelisco, deixamos a mala e fomos retirar nossos ingressos em um teatro a 700 m de lá.

O Quilmes Rock 2013 foi organizado para ocorrer no antigo Parque de la Ciudad, e desde que fui buscando informações sobre o local, vi que era distante e para piorar, as opiniões sobre a região não era das melhores, mas enfim, combinamos com um taxista de nos levar. A volta teríamos que nos virar, já que falamos com uns 3 ou 4 taxistas e nenhum deles se entusiasmou em nos buscar, primeiro por conta do horário e segundo pela localização.

E o lugar é longe mesmo e fica em uma região meio abandonada na parte sul de Buenos Aires.

Ingressos comprados para a área VIP ... e lá vamos nós: passamos em frente ao que foi uma montanha russa ....abandonada (alguém aí lembra do clássico Pague para Entrar, Reze para Sair ?? ...quase do mesmo naipe).








Encontramos algumas barracas vendendo cds (com bons preços, mas sem grandes novidades ou atrativos - ao menos para mim...rs)

Também encontramos a barraca com os produtos oficiais do festival e das bandas. A camiseta do Blur estava ARS 150,00, ou seja, aproximadamente R$ 40,00 (produto OFICIAL !), tive sorte e ainda tinha do meu tamanho (pp ...rei momo...rs).
A Fá não encontrou para ela, mas por sorte ela já estava com a sua camiseta.











Fomos comprar algo para beber e a novidade dessa vez é que tinha cerveja, algo que não tinha encontrado das outras duas vezes que havia assistido festivais por lá, mas com um detalhe: somente QUILMES LIEBER, ou seja, sem álcool !

Mas, ok, quem não tem cão, caça com gato e lá fui eu de sem álcool mesmo.

Entramos na área VIP, lá como aqui, sem benefício algum (ooopa, mentira, aí havia um grande diferencial: para quem foi de carro, o ESTACIONAMENTO ERA NA FAIXA, com um ticket à parte, mas como estávamos sem carro, não havia atrativo algum na área VIP), inclusive se fosse pegar mais alguma coisa para beber ou comer, teria que sair da área VIP.

Mas, enfim, chegamos na hora em que começava a banda mexicana Café Tacvba, que sempre ouvi falar, mas nunca ouvi cantar ...e vou te falar, bem legalzinho o show, uma mistura de estilos (latino, pop, eletrônico, rap, rock) que tem um bom público por lá e ganhou fácil bons aplausos.













E por volta das 21:00 começou a bater a ansiedade, estávamos em uma posição muito boa, colados na grade e deu para ver o baterista do Blur, Dave Rowtree, batendo papo com um grupo de pessoas bem na nossa frente.



E vão passando os minutos e nada do Blur ...

Até que começa um som a vir do palco e ...




Blur ...ao vivo !!! E que primeira sequência espetacular, Damon Albarn pulando insanamente, Graham Coxon parecendo bem feliz e sem aquele ar ....digamos ...britânico demais, Alex James na dele no canto direito, bem pertinho de nós e o Dave Rowtree lá no fundo e quase não o vemos de onde estamos.



E o som no talo, como podem notar pelo áudio, as caixas estavam bem na nossa frente, aquela porrada no peito a cada batida da bateria e do baixo, nos deixando surdos de tanta curtição.

Ahhh, um detalhe, bebida alcoólica é proibida, mas a ganja corre solta ...rs
















































E a bateria do celular acaba ...rs

Mas, o show segue numa pauleira só, o ápice do som alto foi no fim de Trimm Trabb, onde todos ali próximos de nós levam as mãos aos ouvidos de tão alto que estava o som.


E na reta final, no bis temos The Universal e olhos embargados da Fá e meus ...emoção pura !!!

E o final apoteótico com Song 2 !!! Parece que o lugar vai cair, com todos pulando como loucos !!!

Partes marcantes, ao final de Coffee & TV o Damon Albarn, com um dos backing vocals puxa Satellite of Love em homenagem ao Lou Reed, em Tender eles chamam uma gordinha que estava com um cartaz para cantar com eles, apesar de o Damon Albarn brincar dizendo que era para tirar ela do local. As duas músicas em que o público mais acompanhou foram Tender e Song 2, mas o público curtiu e pulou do início ao fim. O show é até curto pelo tanto de música boa que o Blur tem, mas não dá espaço para momentos mais .... intimistas, são petardos certos que dão, e vale citar a participação sempre especial do Phil Daniels em Parklife, com o Damon Albarn correndo de um lado para o outro do palco, realmente eles pareceram estar se divertindo com o show, o que é muito bom, o que pode significar um futuro para o Blur.
Outro ponto legal, eles vieram com a banda completa, com um grupo de backing vocals e metais, o que dá uma enriquecida maior ao som deles no show.


Posso dizer que a parte 1 do sonho foi concluída, agora falta a parte 2 no sábado no Planeta Terra.