terça-feira, 23 de agosto de 2011

Resenha atrasada: Jon Spencer Blues Explosion - que show !!!!




Da outra vez em que Jon Spencer veio com os seus companheiros para apresentações históricas (dizem ...rs) no Sesc, acabei não indo, não lembro bem o motivo, se falta de ingresso ou se estava enrolado para ir ...rs, mas dessa vez não deixei escapar a oportunidade em vê-los, ainda mais em um lugar que garantia a proximidade com a banda.

Estava meio receioso em ir ao Bourbon novamente, pois da outra oportunidade que tive de assistir a um show por lá, também peguei pista e fiquei em um lugar bem bosta, para dizer o mínimo, que foi no showzaço do Mark Lanegan e do Greg Dulli, mas dessa vez, para meu alívio, não tinha mesa, então era pista ou camarote.

Rolava uma movimentação bem grande do lado de fora ..., finalmente conseguimos entrar: eu, Careca, Garça e Tuba.

Foi legal ver novamente a MTV apoiando/patrocinando um show, figuras ilustres como Gastão e Fábio Massari e um cara do Cachorro Grande estavam entre os espectadores.

E eis que Jon Spencer não deixou barato ...show fodido, guitarras rasgadas o tempo todo, parecia que o som delas vinha embebidas em whisky e fumaça de cigarro, de tão sujas, com levada de blues caótico ...sei lá de onde tirei essa descrição, mas é isso ...um som sujo, com muito blues, a voz de Jon Spencer é um gutural gritado, ele parece um Conde Drácula de cabelo ensebado, seus dois comparsas mandando ver também na guitarra e na bateria (Judah Bauer e Russell Simins).

Ahh, além de não ter mesa, tinha Stella Artois gelada, sendo servida inclusive na pista, não sendo necessária a viagem até o balcão ...o que convenhamos é muuuito bom, não precisa perder o show.

Resumindo, foi um show muito bom, mais ou menos 1h30 de show intenso, com momentos mais bluesy mesmo (um blues visceral, diga-se), mas nunca com o som limpo, o público delirando, tinha uma menina dançando alucinadamente...tipo dançarina do Faustão, totalmente fora do tempo, mas que demonstrava o quanto estava curtindo aquele show.
Teve uma hora em que rolou até um solo de teremim, eles passaram a carreira a limpo no show, com muita entrega e simpatia e todos ficamos satisfeitos, nós público e eles banda.







 
 






Saí de lá acreditando que o rock ainda tem muito a nos dar, principalmente quando podemos ver de perto uma banda já veterana, com 20 anos nas costas, mas que ainda curte o que faz e sem frescura, com a bateria menor que a do Ringo ou do Charlie Watts.


Em sua homenagem, Ray, umas Stellas !

E na saída, para quem quisesse, havia uma barraca vendendo caldo de mocotó com arroz e feijão, bem em frente ao Inner Club (o pessoal precisa recompor as energias, né ?...rs)

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