Lollapalooza Brasil - day one

Bom, por enquanto ficarei apenas nos comentários, pois as fotos e vídeos que fiz ficaram no HD externo e por enquanto está dando pau e no computador não está lendo, apesar de que no dvd e na tv reconhece e lê, o que é um alívio saber que não perdi o que tem nele ...por enquanto, né ...rs

Bom, no início do mês passado (sim, já é madrugada do dia 01/05), finalmente rolou o tão sonhado e esperado por nós, principalmente a geração que foi grunge nos anos 90, o Lollapalooza !! Infelizmente os tempos são outros, o line-up não tinha muito como fazer milagres, nem nos nomes grandes e nem nas atrações alternativas ou "alternativas".

Mas, enfim, finalmente havia chegado a nossa vez ...

O primeiro dia, 07/04, não tinha e não teve para ninguém: FOO FIGHTERS na cabeça. Digamos, não houve surpresa, pro bem e pro mal. O Foo Fighters hoje é, sem dúvida alguma, a maior banda de rock do mundo e só o é por falta de outros craques na ativa, U2 está no para ou não para, o R.E.M. parou, o Metallica é metal, o ACDC hiberna o Radiohead é grande, mas é cabeção, Oasis parou, Stones estão parados, o Pearl Jam é grande, mas é fechado...quem mais podemos pensar ...bom, são alguns nomes que poderiam fazer frente ao Foo Fighters, mas não estáo por aí.
O Dave Grohl é sensacional, boa gente, canta como se não houvesse show no outro dia, não economiza, grita mesmo, não para, é fodido, fala pelos cotovelos (depois o Axl é que fala muito, né Careca ?!). Mas, o Foo Fighters não faz e nem traz surpresas, é um show de rock, de rockão, com tudo o que temos direito, faltando apenas os fogos. Mas, faz um puta show legal !!! O Foo FIghters traz novamente em sua formação o ex-Germs e também Nirvana, Pat Smear. Em muitos momentos a banda conta com 3 guitarras, os pontos altos foram a abertura com All my Life e Time like These, depois ainda no começo a trinca My Hero (com direito a lágrimas da Fá...rs), Learn to Fly e White Limo (gritada até não poder mais, do último disco), no meio houve uma cumprida Stacked Actors, onde eles enfiaram um trechinho do clássico do Queens of the Stone Age, Feel Good Hit of the Summer, antes do bis com Best of You, depois rolou um até engraçado intervalo, depois tivemos Joan Jett (já não era surpresa) tocando I Love Rock 'n' Roll) e Bad Reputation e o apoteótico fim com Everlong. A multidão estava ganha ...

Comecei pelo fim ...rs

A nossa intenção (eu, Careca, Tuba e Clayton) era chegarmos para ver Cage the Elephant. Porém não contávamos com a fila quilométrica (não é a caneta simpática...rs) para entrar. Muito menos contávamos com a desorganização. A fila de um lado, mais próximo do metrô já estava bem perto de chegar na Marginal, quando resolveram dobrá-la e com isso criando uma chance muito grande de rolar confusão por conta de fura-filas, mas a calçada não comportava tanta gente e o pessoal já meio que começava a invadir a Eusébio Matoso e o trânsito liberado ali ...digamos que rolava um certo perigo e não havia uma alma da organização ali. Enquanto eu e o Careca ficamos na fila, o Tuba e o Clayton foram dar uma olhada no que acontecia mais adiante, daí descobriram que tinha fila também para o lado do Jockey e estava bem menor, saimos correndo, entramos no meio da fila, daí uma surpresa, havia uma tal de "validação" da meia-entrada na fila, era colada uma etiqueta, e na entrada da catraca cagaram e andaram para essa tal validação. Ou seja, era um meio de segurarem a fila ... burros !!!

Depois tinha fila separada para inteira, mas daí liberaram para quem tinha meia ....uma confusão do cacete ...para variar mal organizado, faltando neguinho para orientar a fila, passar informações corretamente, etc.

Quando finalmente entramos, o Cage the Elephant já deveria estar na metade de seu set, por sorte conseguimos ainda ver boa parte do show, que foi bem legal, animado, eletrizante, principalmente por causa do doidão do vocalista, que se arriscou no meio do público, fazendo um crowdsurfing. O cara lembrava um pouco o falecido Shannon Hoon do Blind Melon.

Depois entramos na tenda de eletrônico para ver o Perry Farrel, na verdade era sua esposa Etty que faria um set com Chris Cox ...mas, o Perry entrou e ficou assobiando, e dizendo Put your hands up in the air ...um porre, triste, quase lamentável, assim como estava o meu estado nesse momento ...muita fumaça no ar, muito calor ...vixi ...rs

Daí fui ver Band of Horses e o Sol começando a se pôr. Puta show legal e casou totalmente com o clima naquele momento ...dá para dizer que foi o mais bonito show do festival.

Dai rolou o Rappa, fiz questão de ignorar totalmente e já fui ficando ali no palco secundário para esperar pela Joan Jett.A Fá chegou próximo da hora do show da Joan Jett.

De verdade mesmo ... não vi nada demais, legal a tiazinha mandando ver, mas o som dela é no máximo divertido, nada mais que isso. Uma sessão da tarde ...rs. Mas, muita gente estava ali para vê-la.

Passei batido por TV on The Radio, assim como dessa vez não fiz questão de ver Peaches.

O Careca e o Tuba elogiaram pacas Chrystal Method, que marquei toca, nem sabia que tocaria, mas também nem sei se iria na tenda eletrônica para ver ...rs. E o Careca pirou com Peaches, como sempre.

Bom, daí restava nossos amigos do Foo Fighters para encerrar a noite em grande estilo e justificando o custo $$ do ingresso para aquele dia.

Nesse dia havia filas enormes para comprar ficha, pegar bebida e comida ... o lugar mais tranquilo para pegar bebida era dentro da tenda de eletrônico, mas mesmo assim teve momento de picos. Nesse ponto o festival deixou muito a desejar no primeiro dia.

Por sorte não choveu.

Deu dó de quem precisou do metrô e ficou até o fim. Deixamos o carro quase em frente a estação Butantã e o cenário era: portas fechadas da estação e uma multidão do lado de fora esperando, depois de quase 12 horas de festival ...sacanagem.