Então, ontem, antes de sair de casa, pensei seriamente em consultar a internet para ver se haveria realmente o show ou não, mas desencanei e fui assim mesmo (com as permissões de Gustavão e mamazita...rs).
Chegando ao Via Funchal, havia uma fila gigantesca para o lado direito da casa, para o pessoal que ia entrar e outra do lado esquerdo, do pessoal que ainda estava comprando ingressos. Pensei: UFAAAA, vai ter show ...rs. Por outro lado pensei: FODEU, vou perder o começo do show !!!
Procurei vaga, na rua não tinha e mesmo nos estacionamentos estava foda, parei em um na rua de trás do Via Funchal e fui para a fila, isso já deveria ser umas 21:50 e o show marcado para 22:00.
Ahhhhhh, um detalhe importante, estou tomando antibiótico, ou seja, nada de álcool !!! Fazia tempo que não ia a show e não bebia .... Observações interessantes: público feio, bem feio por sinal...rs. Achei interessante uma coisa, na "minha época", fã do STP era alternativo e não metaleiro ou sujão, ontem grande parte do público do STP era desse pessoal metaleiro, no pior sentido, aquele que acha Scorpions o máximo, no mesmo patamar de Metallica ou Rage Against the Machine. Tinha um cara na fila, atrás de mim, conversando com uma menina, dizendo que achou um absurdo o preço da cerveja no show do Metallica, mas no SWU achou barato. Detalhe, se não estou enganado, em ambos os shows custava R$ 6,00, a única diferença é que no SWU era Heineken e no Metallica era Antartica e sendo bem honesto, para o nível do sujeito, se fosse Bavaria dos amigos daria na mesma, daí o cara ainda quis bancar de gatinho dizendo que no SWU gastou R$ 120,00 em cerveja ... vai tomar no CU bem grande, não vem encher o saco reclamando do preço da cerveja então, cacete !!!! E ele vai no show do Metallica no Rock in Rio, para ele no primeiro dia, para todos os que sabem ler e acompanham, terceiro dia ...bom, deixa ele ir no primeiro dia ...rs, então, isso foi uma PEQUENA observação sobre o público cRRRRRRasse A que estava presente ao Via Funchal ontem ...rs
Bom, superada a fila, superado o momento de tensão de entrar com o ingresso do meu primo ...fiquei aliviado ao perceber que os caras deram uma segurada na entrada da banda !!!
Estava caminhando, buscando um lugar para ver o show e ouço alguém me chamar, era o Bruno, amigo do Tuba e que foi conosco ao SWU, ele estava com a esposa, acabei ficando com eles para ver o show.
Eu achava que eram umas 22:30, mas li em dois lugares que eram 22:15 quando a banda entrou no palco. (E ficou confirmado que eram 22:15 pelas fotos que tirei ...hehehehe - isso porque não bebi, hein ?)
Bom, entrou com seu manjado megafone e mandou Crakermand, na sequência outro som do primeiro e chatérrimo disco de estréia, mas que agradou a maior parte do público, que é fã desse disco.
A terceira já foi uma que acho uma das melhores deles e que foi o que me chamou a atenção positiva para o som da banda: Vaseline e seu clipe em clima de Oktoberfest ...rs
Houve uma sequência de músicas não conhecidas e também do bem razoável disco novo, até que surgiu uma introdução meio bluesy e emendaram a classicassa e bonita Big Empty, para na sequência anunciarem uma música que não tocavam há muito e que voltaram a tocar nessa tour, a cover para Dancing Days do Led, que ficou bacaninha (está num disco tributo ao Led, que foi lançado em meados dos anos 90, que tinha 4Non Blondes, entre outros ...rs).
Tocaram até a chata Down, do disco Nr.4.
Um pouquinho antes tocaram a bem legal Interstate Love Song, do ótimo Purple.
Scott dançava no palco, já estava sem seu paletó e gravata do início do show e suava às bicas, vários solos de guitarra, o que ao mesmo tempo era legal, para mostrar que não estávamos em frente à uma banda meia-boca, por outro acabou causando alguns momentos cansativos, mas o que achei legal é que normalmente essa é a deixa para o vocalista sair do palco, mas Soctt Weiland, até por todo o histórico de brigas internas, permaneceu no palco durante todo o tempo, inclusive dançando e improvisando sobre alguns dos solos. Achei bem bacana isso na banda, mostrou respeito e dignidade, não só para com o público, mas entre eles também. O baixista, Robert DeLeo sempre agitado, chegava próximo ao público a todo o instante.
Uma parada curta para o bis, que teve mais uma do primeiro disco e na sequência, finalmente uma música do melhor disco da banda e que tocou pouquinho na época na Brasil 2000, viu...rs: Trippin' on a hole in a paper heart, mas infelizmente foi apenas isso. Fim de show e nada de Big Bang Baby, Sour Girl e Lady Picture Show.
Mas, foi um bom show, o som estava legal, a banda bem disposta e simpática. Espero que esse seja uma volta definitiva ou ao menos longa, que possa gerar mais discos, pois esse primeiro em sua volta é bem positivo, até mesmo para que possamos nos livrar desse monte de músicas chatas do primeiro disco deles nos próximos shows ...rs
Set list:
"Crackerman"
"Wicked Garden"
"Vasoline"
"Heaven & Hot Rods"
"Between The Lines"
"Hickory Dichotomy"
"Still Remains"
"Cinnamon"
"Big Empty"
"Dancing Days" (Led Zeppelin cover)
"Silvergun Superman"
"Plush"
"Interstate Love Song"
"Huckleberry Crumble"
"Down"
"Sex Type Thing"
bis
"Dead & Bloated"
"Trippin' On A Hole In A Paper Heart"
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