Mão à palmatória - Sons da Semana

Essa semana levei alguns cds para ouvir no carro ...e dois deles eu ouvi com mais atenção, talvez um deles com mais atenção ainda e mudei bastante minha opinião sobre ele.

Ele é: 

É isso mesmo, quem me conhece sabe a bronca que tenho do Libertines e principalmente do Peter Doherty.

Sempre achei o som muito meia-boca, sem graça, fraquinho, enfim, uma BOSTA.
Mas, eis que ontem, coloquei o Up the Bracket, de 2002 para ouvir. Ouvi a primeira música e pensei: caramba, não lembrava dessa música, legalzinha, começou a segunda e ...a mesma coisa ...e fui me deixando levar pelo som despretensioso e inofensivo. E não é que é bacaninha o disco. Acho que hoje, em 2011, posso ouvir esse cd sem ter que pensar que falavam que era a resposta britânica para o Strokes, que era um som de uma geração, dentre outros termos estúpidos, para uma boca que nada mais é que uma bandinha bacaninha, nada mais e nem menos que isso, o que no meu caso é super positivo. Então, sem aquele hype exagerado do cacete que havia entre 2002 e 2004 para o Libertines, posso dizer que Up the Bracket é um disco legal.

Esse é o outro disco que ouvi depois de muito tempo e com um pouco mais de atenção, talvez umas 3 músicas tenha perdido um pouco entre minha casa e o trabalho da Fá hoje de manhã, mas é outro disco que eu dizia não gostar, mas que é bem razoável. Acho que após o Kid A e o Amnesiac, que me traumatizaram, o Hail to the Thief não me impressionou na época, sempre achei um disco menor na carreira deles, continuo achando, mas é um disco menor que é muuuito mais decente e audível que os outros dois anteriores. Não lembro de muita música desse disco no show deles aqui no Brasil ou mesmo nessas últimas turnês, mas é um disco de música pelo menos ...rs