quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Ranzinza

Fui aos 2 shows do Paul McCartney em São Paulo, ainda não fiz post algum, mas estava lendo a versão on line da Folha e li a crítica do Thales de Menezes. Cara, sei lá ...tem muito nego ranzinza, que reclama, reclama, reclama e daí coloca a cotação: BOM. Que cacete !!!!

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq2411201014.htm

CRÍTICA ROCK

Forte emoção supera deslizes do repertório de Paul McCartney
Ameaçado pela chuva, segundo show do ex-Beatle em São Paulo empolga mais 64 mil pessoas no Morumbi

THALES DE MENEZES
EDITOR-INTERINO DA SÃO PAULO
A lua cheia que iluminou a primeira apresentação de Paul McCartney em São Paulo ficou escondida na noite seguinte. Mas pelo menos a chuva que atrapalhou a ida ao estádio do Morumbi anteontem deu trégua ao público pouco tempo depois da entrada do astro no palco, garantindo duas horas e meia de festa quase seca.
Além da mudança climática e da troca da música de abertura (a boa "Venus and Mars" no domingo, a ótima "Magical Mystery Tour" na segunda-feira), os dois shows foram idênticos.
Muita emoção nos gigantescos karaokês em que se transformaram as canções dos Beatles, e muito carinho da plateia quando Paul tocou as músicas mais fracas.
Por repertório mais fraco entenda-se sua produção solo depois de 1977 e os deslizes bregas dos Beatles, como "Long and Winding Road" e "Blackbird". Essas escolhas fazem a primeira parte do show empolgar menos.
Nesse início, o público pode se preocupar apenas em olhar para o palco e ter certeza que um dos homens que ajudaram a moldar suas vidas está realmente ali.
Nem compensa mais comentar a atitude de devoção completa do público, a beleza de ver famílias inteiras (pais, filhos e netos) compartilhando o show ou a simpatia do cantor (embora até o fã xiita concorde que ele repete demais textinhos como "tudo ótimo, paulistas?"). Não é show, é celebração.
Tanto o astro como seus fãs estão reféns de quatro décadas ouvindo hinos sagrados do pop. Paul, aos 68 anos, não pode se atrever a fazer shows sem os hits, e o público comparece porque sabe que não terá surpresas.
O cantor abusa da máxima "em time que está ganhando não se mexe". As músicas recebem versões lindas, mas conservadoras. Além do respeito absoluto aos arranjos originais dos discos dos Beatles (é isso que o povo quer, certo?), nem os bons momentos da fase Wings, como "Jet" e "Live and Let Die", mostram qualquer arrojo.
A banda não ajuda. Guitarristas duros de munheca quase estragam frases melódicas perfeitas. O baterista é figuraça, mas só isso. Vale lembrar que Paul está acostumado a trabalhar com músicos nada brilhantes. Afinal, Linda tocava no Wings.
Nas homenagens ao colegas mortos, o resultado é um empate. "Something", com fotos de George Harrison no telão, colou bem. Emociona.
Já os momentos de citação a John Lennon não emplacam, tanto na adocicada "Here Today" (ode ao parceira lançada em 1982) como nos versos de "Give Piece a Chance", uma escolha muito "Yoko" que soa forçada.
Mas aí surge o tsunami emocional que é a sequência final: "Paperback Writer", "A Day in the Life", "Let It Be", "Hey Jude", "Day Tripper", "Lady Madonna", "Get Back", "Yesterday", "Helter Skelter" e "Sgt. Pepper's".
Não há crítico ranzinza que resista a cair no karaokê.

PAUL McCARTNEY
AVALIAÇÃO bom

3 comentários:

  1. Talvez eu nem devesse perder tempo comentando sobre uma matéria de jornal. Pelo menos não uma matéria escrita por esse tipo de “jornalista”. Mas, por ser uma matéria publicada num jornal teoricamente respeitável como A Folha de São Paulo, acho que meu texto se justifica, pelo menos para questionar o que um jornalista com esse grau de informação faz empregado numa empresa desse porte. Seria por parentesco ou indicação de alguém importante? Ou simplesmente para divertir o leitor e causar polêmicas?
    Falo especificamente da matéria publicada ontem (quarta-feira, 24 de Novembro de 2010) sobre o segundo dia de show do Paul McCartney no Brasil. E, antes que me perguntem: não, não sou um beatlemaniaco inconformado. Hehe... Sou apenas um leitor que pensa e, por isso, se entristece de saber o nível que anda os repórteres brasileiros.
    Mas quem é esse Thales de Menezes? Talvez eu já tenha lido, ocasionalmente, alguma matéria de sua autoria. A certeza é que, a partir de hoje ficarei mais atento para observar quem é o autor do texto ANTES de perder meu tempo.
    Mas por que tanta “revolta”? Simplesmente pela ignorância e audácia de quem, com a mais absoluta certeza, não conhece nada do assunto que escreve. Comentários infelizes nessa matéria existem muitos, mas apenas alguns já são suficientes para mostrar o nível que estamos.
    Primeiro: informação errada. O dito repórter disse que os 2 shows da Paul em São Paulo (domingo e segunda) foram idênticos com exceção da primeira música. Não foram. Pelo menos 3 músicas foram diferentes (“And I Love Her” e “I´ve Just Seen A Face” no domingo e “Two Of Us” e “I´m Looking Through You” na segunda). Falta de conhecimento por ignorância ou deslize por falta de esperteza? Foi, sim, falta de respeito com o leitor que, no mínimo, espera informações verdadeiras de um jornal como A Folha De São Paulo.
    Mas o pior foram os comentários. Chamar “The Long And Winding Road” e “Blackbird” de brega? É até engraçado! Será que esse repórter tem alguma noção do real significado da palavra “brega”? O objetivo foi criar polêmica ou foi ignorância pura mais uma vez?
    O dito cujo Thales ainda foi mais longe, dizendo que a banda do Paul McCartney é fraca e que ele já estaria acostumado a trabalhar com músicos ruins, como era o caso de Linda McCartney. Hora, não precisa ter um alto grau de informação pra deduzir que a sua esposa Linda fazia parte da sua banda muito mais como um apoio moral do que pelos seus dotes musicais. Agora, e os outros músicos que ele já trabalhou? Qual será o critério que ele usou pra avaliar a qualidade desses instrumentistas? Hehe... tenho até medo de imaginar quais seriam os músicos que esse rapaz considera “competentes”...mas, pelo comentário, não é difícil imaginar qual seria “a lista”...
    Vamos pensar um pouco sobre esse músico Paul McCartney... um cara que já está com idade avançada e possui alguma experiência no meio artístico, né? Ele já deve ter tido oportunidade de conhecer e trabalhar com pelo menos “alguns” músicos e profissionais competentes, não? Hehe.... Dizem que ele já fez parte, durante mais de 10 anos, de uma banda que teve certo sucesso mundial e produziu algumas obras importantes, não foi isso? Hehe... É compositor de um repertório relativamente respeitado, não? Aliás, a música mais regravada no mundo (inclusive por alguns artistas de “relativa” importância como Elvis Presley e Frank Sinatra) também é dele!
    Mas esse tal Paul McCartney não deve saber escolher músicos mesmo... que incompetência! Mas ainda bem que existe o dito cujo Thales de Menezes! Que tal o Paul McCartney pedir uma assessoria especial para esse nosso “entendido” repórter para escolher a banda do seu próximo disco e próxima turnê! Talvez, aí sim, ele consiga produzir música de qualidade e obtenha algum sucesso, porque, até agora coitado! Ninguém conhece esse artista direito... Que ótima idéia a minha! Hehe...
    Parabéns, Thales de Menezes... pela coragem de escrever tanta bobagem num jornal como A Folha De São Paulo!

    Fabio Henrique
    Jundiaí/SP
    fhca@terra.com.br

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  2. Thales de Menezes? Quem é esse?
    Sabe tocar o acorde La maior? Faça-me o favor! A Banda não ajuda? Você poderia nos ajudar deixando de escrever idiotices como essa!

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  3. Pleo amor de Deus!!!!! E um cara desses escreve para a Folha de São Paulo??
    Será que a direção da Folha imagina que seu público é imbecil o suficiente pra engolir um cara desses????
    Vamos trocar de Jornal urgente!!!!!!!!!!!

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